Office Sweet Office

CRISE NOS COLOCA A PROVA

Até meados de 2020, estima-se que 60% das empresas atuavam no formato home office e não de forma vertical, mas sim, em algumas funções ou atividades definidas, como profissionais chamados de campo, na linha de frente de vendas consultivas ou funções técnicas especializadas que demandam atendimento in loco.

Atualmente, ainda em meio a tantas incertezas da pandemia em curso, 40% das empresas já consideram manter o modelo como definitivo após o teste forçado de home office. Nada como uma crise para nos colocar a prova e descobrir que estávamos mais preparados do que imaginávamos.

Do resultado positivo que temos visto dos modelos de home office com sucesso de adesão e resultados, podemos até pensar que talvez estivéssemos mantendo uma cultura atrasada, pela inércia ou preguiça de mudar. Inovar dá um trabalho danado, exceto quando fomos forçados a mudar como melhor opção disponível. Dá até um alívio, não é mesmo?

REVOLUÇÃO DIGITAL FORÇADA

A cultura do escritório tradicional era essencial nos empreendimentos de antigamente, quando não se tinha internet, dispositivos móveis, atendimentos de fato online, etc. Finalmente esta barreira foi quebrada e, para alguns especialistas, necessária para a aceleração da revolução digital. Há um mês atrás, quando um empresário iria imaginar que alguns de seus funcionários poderiam trabalhar de casa sem afetar seu rendimento ou até mesmo aumentar em 20%? Ou que suas reuniões poderiam ser feitas em salas virtuais sem precisar se deslocar? São situações que ninguém cogitava implantar tão cedo, pelo menos não em todas as funções como nos vimos obrigados agora.

Não há dúvidas de que o cenário atual e a necessidade de operar de portas fechadas está forçando a digitalização dos negócios. Todas aquelas possibilidades e ideias inovadoras que ficavam apenas no papel e no sonho de muitos, este ano receberam o pontapé inevitável e precisaram ser implantados às pressas. Uma delas foi o Home Office e este parece ser o início de outras mudanças que virão.

As empresas começam a ver com bons olhos esta nova estrutura, primeiro pelo valor que deixará de ser investido em espaço e segundo pelo sucesso na experiência com o home office. Os líderes de equipes já observam o aumento na produtividade e a melhora da saúde emocional dos colaboradores devido à liberdade de horário, comodidade da sua casa, economia de tempo em trânsito, economia de gastos e organização do ambiente de trabalho. São pequenas coisas, mas que acumulados fazem toda a diferença para o bem estar do colaborador.

Então porque não promover esta prática?