Mulher: Sexo Frágil ou Exemplo de Força?

Mulher: Sexo Frágil ou Exemplo de Força?

É inegável que o cenário evoluiu nas últimas décadas, mas algumas lutas ainda estão presentes quando o assunto é a figura das mulheres no mercado de trabalho. Isso porque, querendo ou não, o preconceito ainda existe e a igualdade ainda não chegou para todos.

No Brasil, o cenário feminino no mercado de trabalho sempre foi motivo para bastante debate. Atualmente, elas têm ocupado um número significativo nas empresas. Nos últimos 10 anos, dobrou o índice de mulheres que trabalham com carteira assinada.

Salário

No entanto, ainda existe uma distância entre o homem e a mulher quando o assunto é salário, há cargos ocupados por ambos os sexos, mas em que os colaboradores masculinos ganham mais.

Um levantamento realizado pela Catho, mostrou que as mulheres têm desvantagens na maioria das áreas, alcançando até 62,5% a menos que a remuneração dos homens. Nas áreas administrativas, comerciais e financeiras, as mulheres chegam a receber quase metade do que os homens ganham. As exceções aparecem nos segmentos de academia e esportes e comunicação social, em cujas áreas as mulheres levam ligeira vantagem.

Jornada Dupla

Embora as mulheres ao longo dos anos tenham conquistado sua independência financeira, isso não as isentou do trabalho doméstico. Afinal, geralmente são elas as responsáveis por limpar a casa, lavar as roupas, cuidar dos filhos etc. Um estudo do IBGE, apontou que as mulheres trabalham 3 horas a mais por semana que os homens, considerando o trabalho remunerado, doméstico e o cuidado com a família, no entanto a remuneração continua inferior e elas cada vez mais exaustas.

Cargos de Liderança

Mesmo com um cenário desmotivador, as mulheres lutam todos os dias para terem mais espaço e reconhecimento. Afinal, o seu potencial para atuar no mercado de trabalho é enorme!

Apesar de ainda serem minoria, elas estão chegando aos cargos de liderança, segundo uma pesquisa, as mulheres ocupam 16% dos postos de alta gestão.

O processo é lento, mesmo assim elas estão ganhando aos poucos o mercado de trabalho, a exemplo, temos diversas profissionais com posições estratégicas em suas organizações: Carla Grasso economista e primeira brasileira a ocupar cargo de diretoria do FMI, Ana Paula Padrão e Natália Leite jornalistas que incentivam a educação por meio de projetos sociais, Bel Pesce jovem empreendedora que está entre as duas mulheres na lista dos “10 líderes brasileiros mais admirados pelos jovens” entre outras.

Os benefícios:

  • Empresas com pensamentos mais diversos;
  • Criatividade para cumprir as demandas;
  • Inovação para solucionar as tarefas;
  • Injetam 382 bilhões de reais na economia brasileira;
  • Aumento do PIB nacional em 3,3%.
  • Mulheres possuem tais habilidades: o saber comunicar-se, a sensibilidade, o saber ouvir, a própria intuição feminina como fator determinante na tomada de decisões, enfim, ferramentas fundamentais na liderança e para quem deseja crescer no mercado de trabalho.